Hoje vamos falar de um assunto que me chega em quase todas as consultas, que está cada vez mais presente no nosso dia a dia e que tem de se perceber de que forma pode ser introduzido na nossa rotina: os iogurtes hiperproteicos. Este é um tema importante, pois é fundamental perceber como introduzi-los de forma adequada na alimentação porque, se a proteína presente não for utilizada da maneira correta, pode representar um risco para o aumento de peso ou uma sobrecarga proteica para os rins.
É importante trazer este assunto porque os iogurtes hiperproteicos são uma tendência cada vez mais atual e que se tornam, a cada dia que passa, uma das opções mais escolhidas quando vamos visitar as prateleiras dos lacticínios nos supermercados à procura de iogurtes. Acontece que, no que diz respeito à maioria das opções disponíveis, este tipo de iogurtes é uma das melhores escolhas que se pode fazer, principalmente se for um atleta que pratica exercício físico de forma regular. A sua principal vantagem face aos seus “concorrentes” é providenciar o consumo necessário e adequado de proteínas de forma mais fracionada durante o dia.
Isto acontece porque estes iogurtes apresentam valores proteicos bastantes superiores aos iogurtes comuns. Enquanto que um iogurte regular tem uma quantidade de proteína que ronda os 5g, num iogurte hiperproteico a quantidade pode variar entre 10g a 18g de proteína por embalagem! Ou seja, para quem tem necessidade de ingerir alimentos mais ricos em proteína, este tipo de iogurte acaba por tornar-se uma ótima opção de lanche.
Outra das suas grandes vantagens é que, ao contrário de outros iogurtes, muitos deles apresentam baixo teor de gorduras, o que favorece um baixo valor calórico.
No que diz respeito à quantidade de hidratos de carbono presentes, ou seja, à quantidade de açúcares presentes, na maioria destes iogurtes apenas são interessantes aqueles que apresentes apenas os açúcares naturais dos ingredientes, tanto do próprio leite, como das frutas que, quando, estão presentes para fornecer mais sabor ao iogurte.
Para além disto, alguns destes iogurtes são constituídos por bactérias como a lactobacillus, que têm um papel significativo na digestão da lactose, havendo até algumas pessoas intolerantes à lactose que os conseguem consumir. Contudo, é necessária uma avaliação individual e específica, tendo que ser dada atenção caso a caso porque nem todos os indivíduos intolerantes à lactose conseguem digerir estes iogurtes. Quando isto acontece, a pessoa deve falar com o seu nutricionista e perceber qual a melhor opção, visto que na maioria destes iogurtes não existe.
Assim, também estes iogurtes, com todos os seus benefícios têm que ser incluídos na alimentação de cada um de uma forma adequada e consciente.
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Artigo de opinião elaborado pela Nutricionista Ipharma
Inês Morais – 2794N