Seja um dador de sangue informado

14 de Junho, 2025

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Na época de Verão, as reservas de sangue diminuem, pelo que é importante não esquecer que a dádiva de sangue não tira férias.

Onde pode fazer dádiva de sangue?

Poderá dar sangue nos Centros de Sangue e da Transplantação de Lisboa, Porto e Coimbra ou Serviços Hospitalares com recolha de sangue.

Quem pode ser dador de sangue?

Terá de ter mais de 18 anos (17 com autorização escrita do responsável legal) e pelo menos 50 Kg de peso.

A realização da triagem clínica é orientada por um Profissional de Saúde Qualificado. A decisão sobre a elegibilidade do candidato à dádiva de sangue é da responsabilidade deste profissional.

NÃO DÊ SANGUE, se:

  • Está grávida;
  • Tem VIH/SIDA ou já testou positivo para o VIH/SIDA;
  • Tomou ou está a tomar medicação para tratar uma doença potencialmente transmissível pelo sangue (ex.: VIH/SIDA, Hepatites B ou C, Sífilis);
  • Consome ou alguma vez consumiu drogas injetáveis não prescritas pelo médico;
  • Alguma vez teve contactos sexuais mediante o recebimento de contrapartidas financeiras ou equivalentes (dinheiro, drogas ou outras);
  • Fez transplante de origem humana nos últimos seis meses;
  • Fez tratamento com gonadotrofina humana;
  • Recebeu alguma transfusão de sangue depois de 1980.


NÃO DÊ SANGUE, se nos últimos 3 meses:

  • Tomou medicação para prevenir a infeção por VIH;
  • Teve contacto sexual com uma nova pessoa ou mais do que uma pessoa;
  • Teve contacto sexual com pessoa com comportamentos de risco infecioso acrescido; com pessoa com infeção sexualmente transmissível; com pessoa sob o efeito de álcool ou drogas.

Pode transmitir o VIH/SIDA e Hepatites a outras pessoas através da transfusão dos seus componentes sanguíneos, mesmo que se sinta bem e tenha um teste negativo. Se pensa que pode estar em risco de ter contraído alguma doença infeciosa e pretende ser testado, por favor, peça informação e não dê sangue.

Dádiva de sangue

  1. Triagem clínica

A triagem clínica é muito importante para avaliação do seu estado de saúde e para a segurança dos doentes que irão receber o seu sangue. Inclui a resposta a um questionário com termo de consentimento informado e uma avaliação clínica sumária com determinação do seu peso, da tensão arterial, da frequência cardíaca e do valor da hemoglobina pela testagem de uma pequena amostra do seu sangue.

Em caso de aptidão não deve estar em jejum, sendo recomendável ter ingerido líquidos nas 2 horas prévias à dádiva. Contudo, não deve fazer uma refeição abundante antes da dádiva. E deve evitar grandes períodos de exposição solar.

Porque é questionado sobre viagens ou residência em outros países?

Se nasceu, residiu ou visitou determinados países, com surto ou risco endémico para doenças infeciosas potencialmente transmissíveis pela transfusão poderá não ser aceite para dar sangue.

Doenças emergentes: COVID-19

A COVID-19 é uma doença provocada por um coronavírus – SARS-COV-2 e apresenta elevada transmissibilidade por via aérea. Não há evidência científica sobre a transmissão deste agente viral através de transfusão, considerando-se apenas o seu risco teórico. Por precaução, as pessoas infetadas com COVID-19 ou com contactos próximos a doentes COVID-19 não são elegíveis temporariamente para dar sangue.

2. Colheita de sangue

Se a pessoa foi aprovada para a dádiva de sangue dirige-se à sala de colheita, sendo recebida por um profissional de saúde que irá realizar a confirmação da sua identidade e desinfetar o local da punção.

Será utilizado um sistema estéril de colheita de sangue e agulha de uso único.

É efetuada a vigilância de parâmetros vitais, sempre que necessário. Poderão ocorrer eventos adversos (ex.: suores, desmaio, náuseas, hematoma, espasmos musculares), caso em que lhe será prestada assistência pelo profissional de saúde qualificado.

Poderá em qualquer altura do processo solicitar a interrupção da sua dádiva.

A maioria das pessoas doa aproximadamente 450 ml. Após a doação, o sangue é separado nos seus componentes (glóbulos vermelhos, plaquetas e plasma) para ser aplicado nos doentes, conforme as suas necessidades específicas.

3. Após Dádiva de Sangue

Como me sentirei após a dádiva?

A maioria das pessoas sente-se bem e gratificada. É importante descansar, fazer uma pequena refeição e reforçar a ingestão de líquidos nas 48h seguintes. Deve-se evitar grandes períodos de exposição solar e praticar exercício físico no dia da dádiva.

O que acontece após a sua dádiva?

O seu sangue será analisado para determinar o seu grupo sanguíneo, pesquisar anticorpos irregulares e rastrear agentes infeciosos potencialmente transmissíveis pela transfusão (VIH, VHB, VHC, HTLV I/II, Sífilis).

Se necessário poderá ser efetuado o rastreio laboratorial a outros agentes infeciosos de acordo com a sua avaliação clínica de risco (ex.: comportamentos, residência ou viagens), como sejam a Malária, a doença de Chagas e doença da Febre do Nilo, entre outros.

Sempre que os resultados analíticos identificarem alterações que possam comprometer a sua saúde ser-lhe-á enviada uma notificação.

Se nos 14 dias após a sua dádiva adoecer ou recordar alguma situação que ponha em causa a segurança da dádiva que fez, deve comunicar de imediato ao Serviço de Sangue responsável pela colheita.

Com que frequência posso doar?

Pode doar sangue a cada três meses (sexo masculino) ou quatro meses (sexo feminino).

Como me posso identificar como dador de sangue?

O Cartão Nacional de Dador de Sangue identifica o dador de sangue e contém os registos das dádivas efetuadas.

A declaração para efeitos de isenção do pagamento das taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde, poderá ser obtida no local onde efetua a sua dádiva.

Fonte: SNS, IPST e IPO Lisboa

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